sábado, 11 de setembro de 2010

Estágio de planitude

Continua o meu estágio por terras alentejanas. Ontem com séries curtas, hoje com um treino-de-descompressão-que-não-chegou-a-descomprimir. Mas, enfim, salvou-se a efeméride, pois cheguei a meio da minha preparação para Berlim.


O Bolt do Alentejo (Terça-Feira, 03 de Agosto de 2010)

Se quiser escolher dois termos que se defrontam em antítese, posso perfeitamente ir por “Bolt” (aquele que corre mais que os outros todos) e “Alentejo” (onde se corre menos que em todos os outros sítios). Mas, seja como for, nunca em tempos recentes as minhas séries foram tão fixes como as de anteontem na ciclovia de Tróia.

Após 40’ a ritmos de 5:25 (estava lá escrito RL, mas já não sei bem), arranquei para 12 repetições de 200 metros. E, não se queira saber, fiz resultados bem acima do que estava programado para a distância: 39”, 42”, 39”, 41”, 39”, 39”, 40”, 41”, 43”, 43”, 41” e 42”. Depois, fui respirar e descansar para debaixo de um chaparro. Como o “Bolt” costuma fazer.


A meio (Quarta-Feira, 04 de Agosto de 2010)

Hoje, atingi as sete semanas e meia e cheguei a 50% do plano de preparação para a Maratona de Berlim (cortesia do Mister Carlos Fonseca). Até agora, corri 405.950 kms e fiz 32 dos 40 treinos programados.

Por dificuldades de resolver horários, 4 dos 8 treinos que falhei deveriam ter acontecido na passada semana. Uma pena, mas na verdade aqueles dias de descanso deram-me condições para andar bem mais solto nestes últimos dias. Se isso é ou não positivo, depende do prisma em que for visto. Por exemplo, hoje eram 50’ RL e foram feitos a 5:27. É esticado. Pelo menos para mim. E, muito menos, se o intuito for relaxar os músculos.

Enfim, é este um dos desafios para um principiante que anda a treina quase 4 meses para um só objectivo: saber gerir as expectativas, relativizar os períodos baixos, conseguir controlar o entusiasmo…

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