sábado, 25 de julho de 2015

UMA: 239 para 351


À conversa com Adharanand Finn – o inspirado autor de Running with the Kenyans e The Way of the Runner – um queniano falava dos hábitos de treino no Japão: “The training, not good. They train too much. If they trained like in Kenya, all the world records would come from Japan”. Enfim, menos treino, mais resultados.

Para teste de tão africano pensamento, o Domingo trouxe-me para as areias da Ultra Maratona Atlântica 2015. Para trás ficava a estreiteza de meros 239k de treino em dois meses.

Com uma última semana a gravitar entre pensamentos DNS e receios DNF, o dia 19 de Julho seria um verdadeiro momento UMA. Sem pernas a condizer, quase tudo foi puxado com o ânimo. A meta passou 351 minutos depois da buzina do início. As dores musculares ainda não. Mas, entretanto, já o horizonte deixa entrever a Rock’n’roll de Lisboa.