domingo, 3 de novembro de 2013

Da firmeza à cadeira de rodas




Seis pensamentos:

01. Descobri que no Porto há uma Rua da Firmeza. Como nome, não havia mais perfeito omen. Como primeiro capítulo da estadia no Porto, serviu de endereço ao meu hotel e de arranque para a caminhada até à partida para a 10ª Maratona do Porto EDP.

02. Detesto ruas com paralelepípedos. E as ruas com paralele- pípedos detestam-me a mim. De Lisboa a Cascais, do Porto a Matosinhos, eles parecem desnivelar-se quando me vêm chegar. E como eu só não faço entorses em passadeiras rolantes de aeroporto, hoje aos 12k já andava a mendigar por spray nas ambulâncias.

03. E aos 28k também (nota: foi má demais a perspetiva de ir arrastando as minhas dores até Gaia sabendo que ainda tinha que fazer retorno até à mágica Ponte Dom Luís).

04. Depois de 4 quilómetros e tal finais onde já o joelho se juntava ao tornozelo nas queixas, cruzei a meta ainda à procura de spray para me ajudar a conduzir até Lisboa. Resultado: despacharam-me para uma cadeira de rodas e deram-me ordem de marcha para o posto médico.

05. Fugi. Não gostei da ideia. Afinal tinha feito a minha 4ª melhor maratona de sempre (parêntesis: foi um mais que medíocre 4:00:48 e foram só 5 maratonas até hoje, mas há que ficar feliz a cada momento que se cruza uma daquelas metas aos 42,195).

06. Não vi uma relação de causa/efeito em ter feito a Maratona de Lisboa há cerca de um mês atrás. Nunca me senti preso, nem dei por dores musculares acima do normal.

Nota final e que era injusto deixar calada: hands down, a melhor maratona de estrada do país.

Domingo, 3 de Novembro de 2013

domingo, 6 de outubro de 2013

Do quase OK ao quase péssimo



Rock’n’Roll Maratona de Lisboa 2013: nunca em prova cheguei tão depressa aos 25k e aos 30k. Mas também nunca tão brutalmente choquei com uma fornalha.

Salvou-se ter-me conseguido safar do cronómetro das 4 horas. Salvou-se o retrato com mais um irmão a estrear-se na Raínha. E com o emblema do grande VCL ao coração.


Domingo, 6 de Outubro de 2013