domingo, 9 de fevereiro de 2025

Doze meses, novas Linhas, mesma história

Há um ano (mais dia, menos dia) aqui estava eu a carpir o facto de entrar nestas Ultras. As Ultras que continuam a castigar-me no igual modo em que adoro percorrê-las (e, sobretudo terminá-las).

De ano para ano, atiro-me a uma no fim do primeiro mês e pouco depois de ter acabado um Dezembro de São Silvestres. Em suma, nada pode haver de mais diferente em ritmo, intensidade e motivação.

Por isso mesmo, esta Linhas de Torres 100 em modo k50 (que, na verdade estava anunciada com 47,5 kms e que fechou quase com 49) pode aqui ser contada quase como um copy paste do ano anterior. Correr um pouco, não subir muito mas andando um bom pedaço no estilo de nos fazer lutar quase como se fosse para simplesmente escapar à despromoção.

No fim de um pouco mais de vergonhosas 8 horas, passo a meta acompanhado pelo locutor de serviço a anunciar a minha má sorte de ter ficado em 4º lugar no meu escalão. Situação que até me pareceu uma lavagem da miséria de prova. Isto até chegar a casa e constatar que na classificação da minha Classe M55 desta Louriceira de Cima - Póvoa de Santa Iria só haviam mesmo 4 atletas em corrida.

Enfim, é a isto que sabe ser-se o pior numa classe de Veteranos. Quero assim dizer que pode existir tranquilidade em ser-se medíocre.

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