Três momentos e três andamentos caracterizaram os 30k desta manhã. Do arranque no Estádio Nacional até ao fim 2 horas, 37 minutos e 38 segundos depois, a preocupação era só uma: as dores no tornozelo. Conseguiria levar o treino até ao fim ou voltava a abortá-lo, tal como tinha acontecido ontem?
Na primeira fase, foram 9k com a Susana Almeida e o Rui Lacerda. A chuva era intensa na Marginal e o boné foi na mão o tempo quase todo, tal era o vento que nos batia de frente. O ritmo médio foi baixo (5:27/k), mas as palavras da Rita não deixavam dúvidas: “Nem que andes a 6, mas faz os 30 até ao fim sem te lesionares.”
Pouco antes de Carcavelos, surgiria a coincidência da manhã: o Victor Silva andava por ali a meter mais 32k rumo a Barcelona. Por momentos (a Susana e o Rui fizeram retorno um pouco adiante) seríamos quatro RB’s na manhã mais chuvosa e ventosa do ano. No percurso até São João do Estoril, foi o pior da intempérie e altura em que não tive inveja dos 63 quilos que o Victor pesa. Já na volta, Carcavelos marcaria nova separação, dado que eu queria baixar o ritmo dos 5:07 em que andávamos. É que, tirando a chuva que pareciam agulhas na cara, tudo corria de feição. E como eu não queria que um exagero me fizesse utilizar a nota de dez euros que eu tinha no bolso, optei por abrandar nos últimos 10k.
Já sem o Victor e com menos chuva, voltei para o Estádio Nacional com a única preocupação de terminar sem mais do que as dores normais. Nada de especial a dizer, não fosse o Passeio Marítimo de Oeiras me ter reservado uma onda que me aterrou em cima da cabeça. Mas, como não podia estar mais molhado do que o que já estava, foi tudo tranquilo.
No fim, foi treino para ritmo médio de 5:15, o que dada a precaução (muitos esburacados os passeios da Marginal) e o mau tempo, foi registo para me deixar satisfeito. E, sobretudo, deu para passar a tarde sem ter que fazer gelo.
Domingo, 13 de Fevereiro de 2011