domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ghostbusting - Parte II

Desde que passei a ter séries no Monsanto (3 x 2.700) ao Sábado nunca mais os treinos longos de Domingo souberam ao mesmo. Agora são mais difíceis, pautados e deixaram de ter sobretudo a ver com pernas.

Hoje, parti da Marina do Parque dos Nações, enfiei-me no sobe-e-desce de Unhos e voltei à casa da partida para chegar aos 20k. Pelo caminho, a preocupação em gerir um treino que já começou com as pernas pesadas e a inveja do companheiro Luís Antunes, um RB que se cruzou comigo em grande rasganço.

Sem interrupção, continuei até Santa Apolónia e fiz novo retorno para a Marina. Cheguei aos 2:50:09, o que para 32k dá um pouco excitante ritmo de 5:19. Mas também não era por aí que andava o objectivo. Menos um fantasma numa semana que mentalmente teve os seus desafios.


Domingo, 27 de Fevereiro de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ghostbusting

Agora que tanto se fala na complexidade dos resultados nos períodos homólogos, atiro-me a comparar os treinos do passado Sábado com os deste. Ambos no Monsanto, ambos de 3 x 2.700 metros, ambos desiguais como tudo.

O primeiro circuito fez-me baixar o ritmo para 3:59/k, produzindo com 10:44 o meu melhor resultado naquelas bandas (em comparação para os 11:05 do dia 19). Os mesmos 11:05 que consegui hoje à segunda, enquanto no Sábado passado andava pelos 11:20. A repetição final veio com uma entrada por um buraco dentro e uma marca de 11:38, quase tão má como os 18:31 do último treino no Monsanto.

Com o Ricardo Caria (que também tem bilhete marcado para Paris) e o deputy technical advisor Alexandre Monteiro a partilharem o alcatrão comigo, foi um treino para afastar fantasmas. Começou melhor este fim-de-semana.


Sábado, 26 de Fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

'bute lá?

Dez mil seiscentos e vinte metros pelo Parque das Nações ao ritmo de “e-se-o-pessoal-fosse-todo-fazer-aquela-coisa-de-passar-a-ponte-a-correr”. Mas, enfim, ao contrário da vida real, para amanhã e Domingo não há descanso reservado. Antes pelo contrário.


Sexta-Feira, 25 de Fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Dispensáveis

Entre a pouca capacidade e a escassa vontade, continua a minha difícil relação com as séries. Hoje, num lindo princípio de manhã, com o rio a passar mesmo ao lado, foram 4:05, 3:59, 3:57, 4:02, 3:56 e 3:59 para 6 corridas de 1k.


Quinta-Feira, 24 de Fevereiro de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Outro contra-relógio

Na Segunda, na Terça e hoje de manhã foi diferente o contra-relógio: uma campanha tinha que sair para concurso e todo o tempo foi entregue à agência. Até voltei a fazer uma directa, o que já não é grande plano aos 41 anos de vida.

A rotina havia de recomeçar ao fim da tarde de hoje, com 18k pelo Parque das Nações, Sacavém e Moscavide a serem feitos ao ritmo de 4:48 e ao cronómetro de 1:26:37.


Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dias

Ao 4º quilómetro cruzo-me com o Victor Silva, que está apenas a duas semanas de Barcelona); no 9º quilómetro, o Proença surge de sorriso bem rasgado; ao 11º quilómetro, começo a sentir o cansaço.

Para quem tinha o propósito de fazer os 30k em duas horas e meia, aquele sinal estava a vir demasiadamente cedo. Com o retorno na Doca de Belém aos 1:15:20, o relógio ainda estava controlado, mas o desgaste era surpreendentemente forte. Não conseguia perceber, no meu actual momento, como é que um andamento de 5:00/k me tinha deixado assim. Então, durante o 24º quilómetro, o desgaste passou a pré-falência e decidi seguir os 400 metros seguintes a trote.

Voltaria a correr para terminar em 2:41:49, mas aqueles últimos seis quilómetros até à Marina do Parque das Nações foram ultrapassados ao ritmo médio de 6:30/k. Neste treino que inaugurava a segunda metade da minha preparação, era uma prestação de todo inesperada. Talvez não o fosse no Verão de 2010, enquanto treinava para Berlim. Mas, agora? Enfim, há dias assim. Será melhor para a próxima.


Domingo, 20 de Fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Olhem, foi um dia de miséria, ok?

Há dias em que a miséria é muito grande. De tal modo que a primeira vontade é escrevinhar aqui uns tempos fantásticos e deixar para a posteridade a ideia de que hoje no Monsanto arrasei completamente no meu treino de 3 x 2.700 metros.

Mas, logo hoje, num dia em que o Quartel-General do Time destacou dois grandes colegas para apanharem chuva comigo, isso vai-me ser moral e efectivamente impossível. Então ou me calo ou escrevo que nem com o Alexandre Monteiro e com o António Castanheira Marques consegui reunir forças para uma desgraça melhor que 11:05, 11:20 e 11:31.

Uma boa notícia é que o 305 despertou da sua letargia (um abraço ao Luciano Dantas – da Garmin Portugal - e à sua super-disponibilidade). Outra é que uma família (RB, sim) que tem de uma forma incrivelmente consistente (são todos eles, porra) homens tão solidários e com tão grande espírito de equipa só pode estar destinada a fazer-nos pessoas melhores. Somos gente com pressa, sim. Mas feliz.

Nota final: Alex, eram mesmo 5 minutos de descanso entre séries e não 3. Deixa-me agora achar que o fracasso foi por causa disso. É só para eu ganhar moral, percebes?


Sábado, 19 de Fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O dependente

Fui para o Monte da Galega fazer séries de 800. Com a Rita no controle dos tempos intermédios, fiz 3:06, 3:10, 3:07, 3:06, 3:04, 3:05, 3:05 e 3:02. Depois, ao tentar despejar os dados para o computador, constatei que o meu Forerunner 305 não dava sinais de vida. Não ligava, não respondia, não dava uma luzita que fosse. Enfim, pôs-me na antecâmara do desespero. Ainda estou.


Quinta-Feira, 17 de Fevereiro de 2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

18

Às vezes parece que estamos numa plataforma petrolífera ao largo de Aberdeen açoitada pelas terríveis borrascas do Mar do Norte. Outras torna-se tão difícil respirar como aos meios-dias no Deserto do Thar. Mas, afinal, estamos só a correr. Pode ser árduo e os motoristas podem olhar-nos como se fossemos loucos, mas é só correr. Nada há de mais natural.

Hoje foram 18k às voltas pelo Parque das Nações, Sacavém e Moscavide. Em ritmo médio de 5:03/k e com a noção de que tenho tempo perdido para recuperar. Mas tudo bem.


Quarta-Feira, 16 de Fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Perspectivas

Há três semanas que não fazia séries curtas. Hoje foi dia de correr os 300 metros, num exercício que tanto pode ser visto como de uma regularidade quase assinalável ou como da impossibilidade de meter um carreto mais acima. Ficam os números: 62”, 61”, 62”, 61”, 62”, 61”, 61”, 59”, 60”, 64”, 61”, 63”, 61”, 62”, 61” e 62”.


Terça-Feira, 15 de Fevereiro de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Deu.

Três momentos e três andamentos caracterizaram os 30k desta manhã. Do arranque no Estádio Nacional até ao fim 2 horas, 37 minutos e 38 segundos depois, a preocupação era só uma: as dores no tornozelo. Conseguiria levar o treino até ao fim ou voltava a abortá-lo, tal como tinha acontecido ontem?

Na primeira fase, foram 9k com a Susana Almeida e o Rui Lacerda. A chuva era intensa na Marginal e o boné foi na mão o tempo quase todo, tal era o vento que nos batia de frente. O ritmo médio foi baixo (5:27/k), mas as palavras da Rita não deixavam dúvidas: “Nem que andes a 6, mas faz os 30 até ao fim sem te lesionares.”

Pouco antes de Carcavelos, surgiria a coincidência da manhã: o Victor Silva andava por ali a meter mais 32k rumo a Barcelona. Por momentos (a Susana e o Rui fizeram retorno um pouco adiante) seríamos quatro RB’s na manhã mais chuvosa e ventosa do ano. No percurso até São João do Estoril, foi o pior da intempérie e altura em que não tive inveja dos 63 quilos que o Victor pesa. Já na volta, Carcavelos marcaria nova separação, dado que eu queria baixar o ritmo dos 5:07 em que andávamos. É que, tirando a chuva que pareciam agulhas na cara, tudo corria de feição. E como eu não queria que um exagero me fizesse utilizar a nota de dez euros que eu tinha no bolso, optei por abrandar nos últimos 10k.

Já sem o Victor e com menos chuva, voltei para o Estádio Nacional com a única preocupação de terminar sem mais do que as dores normais. Nada de especial a dizer, não fosse o Passeio Marítimo de Oeiras me ter reservado uma onda que me aterrou em cima da cabeça. Mas, como não podia estar mais molhado do que o que já estava, foi tudo tranquilo.

No fim, foi treino para ritmo médio de 5:15, o que dada a precaução (muitos esburacados os passeios da Marginal) e o mau tempo, foi registo para me deixar satisfeito. E, sobretudo, deu para passar a tarde sem ter que fazer gelo.


Domingo, 13 de Fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

?

Em três treinos pós-entorse escassas foram as razões para grande optimismo. Hoje, no Monte da Galega, tudo ia correndo como devia de ser até eu entrar em ritmos de 4:15. Aí regressaram as dores e parei aos 28 minutos de corrida. Com o meu filho Afonso de visita à pista e os amigos Susana Almeida e Rui Lacerda nas séries de 800, ficaram para mim destinados o gelo e as incertezas.


Quinta-Feira, 10 a Sábado, 12 de Fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Reset

Uma semana depois da entorse, voltei a correr. Pelo meio ficavam a amargura de uma solarenga manhã de Domingo a ver os outros correrem e um diagnóstico de que os meus recorrentes problemas no tornozelo esquerdo tinham a ver com um desequilíbrio na bacia. Mas hoje era dia de perceber como é que estava.

Arranquei a medo (“então vá, começo quando passar por aquele Fiat”) e rapidamente percebi que nenhuma das dores no meu corpo era incapacitante (quem corre tem sempre dores). E então fui. Durante 32 minutos. E amanhã irei de novo. Aos poucos para não estragar nada.


Quarta-Feira, 9 de Fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Em suspenso

Treino de 18k. Interrupção aos 1.300 metros. Entorse no tornozelo esquerdo. RICE. Treino para Paris em stand-by.


Quarta-Feira, 2 de Fevereiro de 2011

Mais coisa menos coisa

Num dia foi o skipping e outros exercícios do género no Monte da Galega. No outro foi uma prova de esforço numa clínica médica. Não chegou a ser atletismo, mas não deixa de ser corrida, certo?


Terça-Feira, 1 de Fevereiro de 2011