Recordo-me de ter saído do Sicó com a excelente sensação de ter que marcar já a próxima ultra. E foi isso que fiz. Sem saber que aquele seria o mês de Fevereiro do mais longo e bizarro de todos os meus 50 anos de vida.
Com
o passar dos meses e o adiamento das provas, foi-se estranhamente compondo o
que poderá vir a ser o meu calendário competitivo de 2021. Mas este Outubro
ainda me deixaria a oportunidade de ouvir uma contagem decrescente e de partir
para 52 e picos quilómetros serra acima e serra abaixo: a Ultra Piodão.
Para saber detalhes escritos em ritmo de qualidade faz-me sentido endossá-los para o Filipe Torres e para o seu https://quarentaedoispontodois.blogspot.com/. Também ele obedeceu ao tiro de partida envergando a obrigatória máscara e também ele não percebia se tinha perdido uma posição ao ser por alguém ultrapassado. Mas certo é que me ganha na prosa. Vale portanto ler.
Da minha parte, há que falar da falta de rotinas que me fez descer largado o Colcurinho e passar os restantes 40k da história a carregar comigo uns quadríceps em dor. Chega a ser estranho que no fim tudo tenha parecido tão bem.
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