quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Abrantes, efeméride do início e pensamento do fim

Duas semanas depois da Ultra dos Templários e duas semanas antes da EDP Maratona de Lisboa, fez-se o regresso a Abrantes e ao mesmo Estádio Municipal onde há dez anos me tinha iniciado nas lides dos 3-dígitos.

Agora, com mais uma década de luta nas pernas, o objetivo era o Trail Abrantes 100 – K50. 

No essencial, o TA100 foi marcando consecutivas edições, mas não cedeu a um tique em voga de alcançar desníveis acumulados de insanidade em perímetros topográficos onde não se veem mais que uma meia dúzia de colinas. Aqui, corre-se. O que nunca é um drama para quem leva uma quilometragem organizada de treinos. Mas, no meu caso, é por aí que anda o drama.

No fim, após 7 horas e 54 minutos de um percurso de meia centena de quilómetros, o pensamento mais forte (e estranho) tinha a ver com a minha rotina de vida. Uma rotina que, a juntar ao passar dos anos, me fez pela primeira vez calcificar a ideia de que uma prova de Endurance era um capítulo que nunca voltaria a andar por perto.

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