segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Unforgiving 42

Em Agosto começaram e terminaram as minhas expetativas a que Lisboa corresse bem. Aí deixei para trás o plano para a maratona e abracei a ideia de dedicar o semestre à minha primeira vez em três dígitos: a Trail Abrantes 100. A partir daí e passe o pecado, o dia 15 de Outubro passou quase a ser um treino de caraterísticas especiais.

Chame-se-lhe o que se quiser, a verdade é que esta EDP Rock'n'Roll não deixava de ser a Maratona de Lisboa. E, seja como for, as maratonas sempre têm o dom da implacabilidade. 

Até aos 30k tudo seguiu muito bem. Quase estranhamente bem, até ser feita a justiça. Já fiz ultras sem treinos nem sofrimento, mas a maratona é outro filme. Um filme que naquele Domingo terminaria com uma arrastada tirada final e uns sofridos 3:47:41. Como sempre, ela não perdoa.   

domingo, 1 de outubro de 2017

Hora de sair das Linhas




Assim a modos que numa atípica época balnear, os meus dias à torreira do Sol meteram muitos quilómetros. 

Com 4 ultras em 5 meses, passei metas em Cascais, Sesimbra e Tróia, antes de no passado Sábado, 23 de Setembro, ter feito os 50 kms do Running Challenge das Linhas de Torres Vedras. Entre Mafra e Torres Vedras foram 6 horas, 42 minutos e 3 segundos de uma prova onde curiosamente a quantidade de militares ultrapassava o número de civis. 

Agora segue a parte estranha: em duas semanas há que arranjar modo de abandonar a passada miudinha e o olhar a apontar para junto dos pés. Agora é a correr, pois 15 de Outubro é já dia de maratona. Pela primeira vez sem ser escravo do cronómetro, mas sempre em Rock’n’Roll mood.