Com meta feita no bairro onde vivo e na
cidade onde nasci, seria pecado não fazer a Rock ‘n’ Roll de Lisboa.
Com os Deuses da Maratona a trazerem-ma até
casa e com o meu País a empurrar-me para Sevilla ou Badajoz para eu fazer uma
maratona de Inverno sem ter que entrar num aeroporto, seria desperdício
deixá-la passar ao lado.
Mas nas 3 edições que fiz neste novo percurso
nunca lhe ganhei o gosto. Competitivamente são bons capítulos: de 2013 para
2014 tirei 13 minutos à minha marca de Lisboa; e de 2014 para 2015 voltei a
tirar mais 13 minutos, para me fixar num PB de 3:32:35.
No entanto, nem isso me aqueceu a alma neste
Domingo. Sei que para o ano devo voltar a fazer esta Cascais – Oeiras – Lisboa,
que voltarei a detestar esta falta de curvas e que não me entenderei com os
semi-maratonistas a ultrapassarem-me a 4:15 enquanto me debato com as minhas
misérias.
Só que pior ainda seria sair de casa, encostar-me
ao sinal do quilómetro 38, ver esta gente sem sorriso nem força e não ser um
deles.