sexta-feira, 30 de junho de 2017

UMA vezes 3

Andei dois anos com a ideia de que tinha feita a UMA 2015 quase sem treinos. E arranquei este ano tendo esse pensamento como âncora. Era a minha compensação, o meu encorajamento para fazer frente às 3 últimas semanas. Desde que correra o Ultra Trail de Sesimbra só tinha calçado os ténis para fazer 27k. Era uma miserável média de 9k por semana. 

Com este cenário por trás, ao sétimo quilómetro já se sentia o sofrimento. Não havia como não perceber que me esperava uma longa manhã-tarde. Seriam quase 6 horas e 45 de falta de pernas. E quase 6 horas e 45 por falta de respeito.

No geral, a Ultra Maratona Atlântica 2017 foi a prova provada de que não posso dispensar trabalho para chegar a um ponto que até achava já ter alcançado. Fazer três ultras médias em oito semanas não tem significado nenhum por si só. Foi o que as areias me disseram no Domingo.        

terça-feira, 13 de junho de 2017

De Sesimbra a South London


Estas são linhas escritas no rescaldo do meu treino em South London. Mesmo pelos meios urbanos encontrar uma extensa área verde para correr não é por aqui uma proeza. No entanto, até nestes dias de britânico estio, sinto o ar forte e fresco a atacar-me a garganta. E tusso, tusso. Tusso já durante dias.

Espero que daqui por semana e meia me consiga sentir tão saudável como me sentia há semana e meia, quando fiz os 60 (na verdade, 57) km do Ultra Trail de Sesimbra. Para enfrentar a minha terceira UMA (Ultra-Maratona Atlântica) nas areias que unem Melides a Tróia, terei que ter pelo menos a saúde no ponto.