sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O pôr-do-sol, as pulgas e eu

Durante os meus dez anos de Tróia, habituei-me a que uma das maiores recompensas que eu dali recebia era aquele fantástico pôr-do-sol. Na praia, enquanto o via deitar-se atrás da Serra da Arrábida, sempre o fui achando ao nível de Santorini e do Botswana.

Hoje, foi diferente o meu pôr-do-sol. Menos contemplativo, meteu quase 45 minutos e quase 6 quilómetros pela areia seca e cada vez mais deserta à medida que eu corria da Soltróia para norte. Na verdade, para além do ocasional pescador e das centenas de pulgas-de-areia, por ali só mesmo as dores nas pernas a anunciar que o treino estava a entrar no corpo.


Sexta-Feira, 05 de Agosto de 2011

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