Não sei ao certo qual foi o momento em que começou.
Sei que a 25 de Abril, enquanto o Rui Lacerda e eu aquecíamos para a Corrida da Liberdade, lhe disse: “nunca antes tinha sentido o joelho. Mas agora cheira-me que há-de haver alguma altura este ano em que vou ter que encostar por causa dele.”
Bastar-me-ia fazer o troço da Pontinha até Carnide. Foi aqui que ele apareceu e que me fez seguir em ritmo de quase-marcha até aos Restauradores. Cinquenta minutos e dois segundos para 10k. Não era dor. Ou talvez fosse um pouco. Não dava para perceber bem.
Fosse o que fosse, não seriam treinos que iriam melhorar a situação. Parei e só me voltei a equipar no dia 12 de Maio. Desde a Maratona de Paris 32 dias antes, nem um treino tinha feito (apenas a Corrida da Liberdade). Mas não haviam diferenças: após dez minutos de corrida pelo Estádio Nacional lá o joelho voltava a avisar.
Próximo passo: consulta com o cirurgião. Que não tinha nada a ver com articulações. Provavelmente seria sinovite do joelho. Prescreveu descanso.
Fui descansando e no dia 20 passei pelo Monte da Galega. Ali andei às voltas. Animado por ver amigos do RB, fiz um treino relativamente rápido. Meia hora em que doeu, depois deixou de doer e após o banho doeu na mesma. Voltei ao descanso.
Ontem ao fim da manhã, a Fátima veio da rua e disse que devia ter havido uma corrida aqui perto. Eu já sabia. Era a Corrida do Oriente. Tinha decidido nem sequer ir lá ver os amigos. Já é suficientemente complicado ver o pessoal aqui a treinar no Parque das Nações. Então, arquitectei um plano: o caminho para o almoço em casa da minha sogra iria fazê-lo a correr. No pino do sofrimento pelo calor nem dei pelo joelho. Mas, quando lá cheguei, já não me consegui escapar do saco de gelo.
Há pouco uma amiga perguntou-me se eu já tinha decidido que maratona ia fazer no Outono. Não sei. Neste momento não sei de muito que esteja relacionado com a corrida. E isso é mais complicado de gerir que a própria dor. Que nem sequer é muito forte.
Segunda-Feira, 6 de Junho de 2011 (57 dias e 5 corridas depois da Maratona de Paris)
O problema é quando elas chegam, pela calada, e não nos largam...
ResponderEliminar(Um ano e meio depois dos treinos para Madrid, zero corridas e uma cirurgia depois...)
As melhoras!
As melhoras! Força!
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