domingo, 27 de março de 2011

Impossible is (almost) nothing

A duas semanas de soar nos Campos Elíseos o tiro de partida para a Maratona de Paris, fiz na manhã de hoje um treino composto. Pelo meio ficou a 8ª Corrida de Solidariedade ISCPSI / APAV, antes e depois foi fazer quilómetros para tentar chegar aos 25 que estavam no cardápio.

Quando iniciei a prova em Alcântara, era excelente o feeling. Talvez viessem aí os melhores 10k de sempre. Assim, comecei forte e ao segundo quilómetro juntei-me ao Victor Silva e mais tarde agrupámos com o Rui Marques e o Rui Lacerda. Depois do retorno, defendemo-nos do vento que vinha de frente colando-nos a um pelotão maior, mas à passagem da légua percebi que o ritmo a que eu andava nos primeiros 4k (4:08 / 4:08 / 4:09 / 4:08) tinha caído para 4:14.

Nesse momento, conclui que resguardar-me do vento não podia ser a táctica. Meti mais agressividade, isolei-me e o k6 já foi feito a 4:12. Mas seria sol de pouca dura, pois os seguintes 2.000 metros resvalaram para os 4:18 de ritmo. Estava ainda em cadência de recorde, mas tudo dependia de conseguir ultrapassar rapidamente aquela fase menos rápida.

Foi boa a reacção, pois os dois últimos quilómetros tiveram ritmos de 4:08 e 3:52 e asseguraram-me um novo PB. Com um tempo de passagem de 41:41 aos 10 bati os 42:46 da última São Silvestre da Amadora. E, com esta marca, estreei um novo pensamento na minha relação com o cronómetro: “baixar os 40 minutos aos 10 já não tem que ser uma impossibilidade”.


Domingo, 27 de Março de 2011

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