Nunca tinha atravessado a Rua do Comércio a correr assim. Foi nesse momento, com 43:19 de corrida que cruzei os 10.000 metros da São Silvestre de Lisboa. Mas não era ali que estava a linha da meta. Nunca é. Estava a 90 metros mais adiante no excelente cenário de uma Praça do Comércio cheia de famílias com cachecóis. Meti um ritmo desarvorado e em 18 segundos cheguei ao fim, com os pés a tropeçarem um no outro à força de um sprint jamaicano. Bem, talvez não jamaicano, mas ainda assim a um respeitável ritmo (para mim) de 3:17. Parei o cronómetro quando passavam os 43:37; sobre a minha cabeça, o relógio do pórtico marcava 44:11.
Como sinal de evolução, esta São Silvestre marcou a segunda dupla-légua consecutiva dentro do minuto 43, quando em Dezembro do ano passado estava a festejar a minha recém-adquirida regularidade dentro do minuto 46. Sabe bem, como bem soube este princípio de noite pela minha cidade. Com mais gente a ocupar os passeios num percurso de grande beleza. Uma festa à qual juntei o prazer que tive em corrê-la.
Como conclusão essencial fica que agora estou mais rápido. Ontem serviu para passar com fôlego o Arco da Rua Augusta. Espera-se que em Abril sirva para chegar com um sorriso às portas do Arco do Triunfo.
Domingo, 26 de Dezembro de 2010
A casa 43 é uma boa casa... só há que melhorar.
ResponderEliminarBoas entradas em 2011
Olá, José Costa Alves.
ResponderEliminarParabéns pela prestação da São Silvestre e pela maneira como descreveu a sua prova.
Estou de visita pela primeira vez aqui ao seu cantinho que prometo vir a acompanhar mais regularmente dada a qualidade com que descreve o seu gosto pela corrida.
Um grande abraço, boas corridas e um Excelente 2011.
Filipe Fidalgo
http://corredordedomingo.blogspot.com/