Como a Rita ainda não me expulsou da base de dados RB, soube que o pessoal ia estar ontem de manhã no Centro de Alto Rendimento do Jamor. E, feito descarado penetra, fui. Fui e amei. Não se pode deixar de amar aquela gente e os momentos com eles.
Já destacados do grupo que estava a estafar-se com séries, foram apenas 6 quilometrozitos com o fantástico António Castanheira Alves e com a extraordinária Susana Almeida. Nem mesmo a visita da ambulância mandou abaixo a moral.
A injeção de moral manteve o efeito e hoje voltei para o alcatrão para 15k pelo Parque das Nações. Para alguém em regime de semi-aposentadoria foram mais 84 minutos de verdadeiro luxo.
Desde Abril de 2011 que ando em modo de regresso. Primeiro, regressei da Marathon de Paris e mais tarde regressaria dos planos inacabados de participação nas Maratonas do Porto e de Lisboa. Pelo meio, também regressei de insólita lesão pelo joelho.
Porque a minha última prova tinha sida o Destak em Setembro, agora regressei mais um pouco para fazer a 9ª Corrida de Solidariedade ISCPSI / APAV. Há um ano tinha feito por ali os 41:41 que são o meu recorde aos 10k, desta vez cheguei à Praça do Império aos 53:38.
Mesmo depois deste interregno de provas e treinos e dos 12 kgs que entretanto chegaram para cima do meu corpo, foi magnífico voltar a uma corrida. Nos dias de hoje, não há qualquer velocidade nem capacidade de sofrimento, mas correr com cinco centenas de companheiros continua a ser a mais apaixonante atividade que se pode fazer a um Domingo de manhã.