- É um belo serrote... não tem nada plano... ora sobes ora desces.
Ainda os meus quadriceps se lembravam do último dia na Arrábida e já o Bruno me avançava o que eu iria encontrar no Ultra Trail Serra de Grândola. Ele tinha lá estado em 2016 e conhecia os 50 quilómetros que eu tinha pela frente.
Após uma semana com um único treino, não entrei na prova com grande moral. Sentia que o meu corpo não estava no ponto e com a entrada neste ininterrupto-carrossel-de-sobe-e-desce (D+ 2.700 e D- igual) optei por resguardar-me. Não era estratégia, era incerteza sobre o que conseguiria dar.
Verdade é que aos 35k, à saída do penúltimo abastecimento, senti-me leve pela primeira vez. Já era tarde para fazer deste UTSG um dia para lembrar, mas ao menos tinham chegado as boas sensações. Assim continuaram até regressar à meta em Grândola, mas não me livrei de só lá chegar com mais de oito horas nas pernas. Não, os alentejanos não são os únicos lentos.
O perfil dessa prova dá-me arrepios. Parabéns, siga para Abrantes!
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