terça-feira, 20 de outubro de 2015

Até ao Bairro da Maratona



Com meta feita no bairro onde vivo e na cidade onde nasci, seria pecado não fazer a Rock ‘n’ Roll de Lisboa.

Com os Deuses da Maratona a trazerem-ma até casa e com o meu País a empurrar-me para Sevilla ou Badajoz para eu fazer uma maratona de Inverno sem ter que entrar num aeroporto, seria desperdício deixá-la passar ao lado.

Mas nas 3 edições que fiz neste novo percurso nunca lhe ganhei o gosto. Competitivamente são bons capítulos: de 2013 para 2014 tirei 13 minutos à minha marca de Lisboa; e de 2014 para 2015 voltei a tirar mais 13 minutos, para me fixar num PB de 3:32:35.

No entanto, nem isso me aqueceu a alma neste Domingo. Sei que para o ano devo voltar a fazer esta Cascais – Oeiras – Lisboa, que voltarei a detestar esta falta de curvas e que não me entenderei com os semi-maratonistas a ultrapassarem-me a 4:15 enquanto me debato com as minhas misérias.    

Só que pior ainda seria sair de casa, encostar-me ao sinal do quilómetro 38, ver esta gente sem sorriso nem força e não ser um deles.

3 comentários:

  1. Muitos parabéns! Excelente resultado!

    Grande abraço

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  2. Parabéns pelo novo recorde pessoal! Muito boa marca!

    Realmente... na parte final da prova, os maratonistas já vão no sofrimento final e "levam" com a malta da meia e isso não deve motivar muito. Se calhar passei por ti, eheheh

    Abraço

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  3. senti o mesmo, quando estava na minha pior fase ( + de 37km) aparecem o sprinters da meia maratona!

    Por outro lado, gostei muito percurso quase plano e sempre junto ao rio.

    boas corridas

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