À conversa com Adharanand Finn – o inspirado
autor de Running with the Kenyans e The Way of the Runner – um queniano
falava dos hábitos de treino no Japão: “The
training, not good. They train too much. If they trained like in Kenya, all the world
records would come from Japan”. Enfim, menos treino, mais resultados.
Para teste de tão africano pensamento, o
Domingo trouxe-me para as areias da Ultra
Maratona Atlântica 2015. Para trás ficava a estreiteza de meros 239k de
treino em dois meses.
Com uma última semana a gravitar entre
pensamentos DNS e receios DNF, o dia 19 de Julho seria um verdadeiro momento
UMA. Sem pernas a condizer, quase tudo foi puxado com o ânimo. A meta passou
351 minutos depois da buzina do início. As dores musculares ainda não. Mas,
entretanto, já o horizonte deixa entrever a Rock’n’roll de Lisboa.