sábado, 2 de fevereiro de 2013

C de Sevilla



O pessoal da Capitão Roby de certeza que se lembra. Era um dos Verões ao princípio dos anos 80 e o Cabrita subitamente descobria os A Flock of Seagulls. Daí até brindar toda a vizinhança com um inesgotável loop de “…and I raaaan, I ran so far awaay…” foi apenas uma questão de minutos. Um par de semanas depois, a cantiga já era tanto ruído de fundo como os comboios que aceleravam na reta à chegada da Estação de Chelas.

Lembrei-me ontem da estória ao fazer o regresso do percurso noturno Parque das Nações – Santos – Parque das Nações. Foi então que, mais ou menos pelo Cais do Sodré, chegou ao meu iPod o C. O C de “Paradise by the C”, mas também o duplo C de Clarence Clemmons.

A partir daí, entrei em modo Cabrita. E, a cerca de 3 semanas da Maratona de Sevilla, foram mais ou menos 8k largado num ritmo de bailarico no Vitória. Lá em cima, no céu dos saxofonistas, um negrão de ray-bans abanava a cabeça e sorria num sofá de cabedal.


Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2013

2 comentários:

  1. Venho aqui... Apesar de andar pelas pampas. Venho e não vejo posts novos. Daqueles bem escritos como fazes sempre... E sei que não andas a correr. Na estrada pelo menos...
    Abraço para ti grande Zé!

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    1. Amigo, não ando a correr hoje porque estou dorido de ter feito anteontem a Maratona de Sevilha. Foi a estreia nos 42 do puto meu irmão.

      Falta-me o tempo, mas ainda há-de sair post sobre aquela manhã pela Andaluzia.

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