domingo, 25 de novembro de 2012

O Pedro e a Catarina chegaram à estrada




Sem que eu dissesse algo, o Pedro começou. Karnazeou-se e uma noite saiu para a rua. Três meses depois, com 36 anos, o bicho já entrou. Traz ao pulso um Garmin e já cruzou metas em Lisboa, Almeirim e Nazaré em cima dos seus Asics Nimbus.   

Aos 28 anos, a Catarina também sentiu o chamamento. Mais uma vez sem que eu dissesse algo, é já uma indefetível dos seus 4 treinos por semana e já fez a sua estreia na Corrida do Sporting. Olho para ela hoje e é uma pessoa e um corpo diferente.

O Pedro, a Catarina e eu somos irmãos. Irmãos no sentido de filhos dos mesmos pais. Mas agora também irmãos a fazer 26k em chuvosas manhãs de Domingo.  


Domingo, 25 de Novembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

A velha conhecida



Chamaram-lhe Avenida José Afonso e, descontando o mau uso da analogia, é uma rua que se atravessa com a sensação de que a morte saiu a rua.   

Para mim sempre será a Rampa da Apelação. A esperar sarcasticamente o meu sofrimento e a prolongá-lo mais uma centena de metros quando parece que a luta está terminada. Enfim, uma velha conhecida que eu já não encontrava há ano e meio e que hoje se cruzou no meu treino de 23k.


Domingo, 18 de Novembro de 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

De número em número



Há doze meses chegaram os oitenta quilos de peso. E porque não corria nem fechava a boca, assim foram continuando. Até que hoje a balança marcou 79,800 kgs. Sim, são apenas 200 gramas que rapidamente se recuperam com uma refeição. Mas, sim, é também uma leve conquista anímica.  

Já ontem, a tarde no Monsanto tinha sido de compensações. Num percurso onde treino normalmente o desnível positivo, a chuva e a escuridão só convidava mesmo os atletas a sair. Para mim, foi uma sessão ao ritmo de 5:18, quando em Setembro tinha sido de 5:46 e em Agosto marcara os 6:45.  

Enfim, já foram piores os números.


Sábado, 17 de Novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

3/73


Primeiro, vieram a Vasco da Gama, Almeirim e Nazaré. Agora, "a ver", como eles dizem.